domingo, 24 de outubro de 2010

Nem sei na verdade o que quero escrever aqui. Sinto sim uma necessidade de tornar escrito as coisas que penso. Estou eu aqui, ser humano, só mais um organismo no meio de tantos outros. Mais fico indignado com minha capacidade de saber disso. E mais ainda com minha capacidade de enxergar utilidade somente para minha espécie. Devastamos e extinguimos outras espécies sobre o pre-texto de termos que alimentar o povo, cuidar do seu bem estar. E pior de tudo é que alimentamos (quando alimentamos) o povo e nós mesmos com comidas estranhas, pouco saudáveis, e sujamos cada vez mais a água que tambêm necessitamos. Não consigo entender que tipo de venda cobre os olhos dos responsáveis por isso tudo. Sei que boa parte desta venda é feita de dinheiro, porém não consigo entender como a consiência destas pessoas ainda consegue funcionar (se é que eles tem). A disputa pelo maior lucro, e a necessidade de fuder o concorrente sempre estão acima de qualquer negócio. E o resto do mundo ? Enquanto sua industria fatura mais 1 bilhão ao ano por desenvolver uma nova tecnologia, muita gente fica sem água pelo resíduo gerado por essa explendosa nova tecnologia. E dai vão ter que gastar mais 10 reaís do suado salário minímo que ganham para comprar água engarrafada pela mesma Corporação dona da industria que poluiu o rio. Engraçado que sabendo de toda situação, assim que terminar este texto vou comprar uma garrafa de agua para matar minha sede ( R$2,00 para nestlé), e provavelmente farei um lanche na loja de convêniencia do posto (R$2,50 para os magnatas do petróleo). Dessa maneira vou seguindo na caminhada, observando de camarote as injustição que, por algum motivo que agradeço muito, não presencio na pele, mais fico ferido só de ver a situação de tantas pessoas. A informação mostra várias faces mascaradas, e onde utilizar o dinheiro ajuda a acabar com os que só  querem nos foder......
desabafos a parte....
até a próxima

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Esqueci minha alma na beira do rio....
e ela já não quer voltar mais,
ficou lá nadando sem mais sentir frio.
Desde então vago sem alma por ai.
Nessa selva de concreto ela não volta mais,
fico contanto as horas para reve-la em uma cachoeira de Goiás.
O encontro é sempre uma explosão de alegria e felicidade,
mais uma hora eu tenho que voltar,
e como a natureza já é casa de minha alma, me despeço,
e volto só corpo para o cinza céu e o negro rio,
dessa selva cheia de perigos.........

A viagem.

Essa tal viagem... Estou nela a mais de 20 anos e ainda não entendo porque me embarcaram nesta surrealidade chamda vida. Não sei expressar em palavras a agradável sensação de sentir tudo que é mundo a minha volta. Pássaros, pedras, árvores, lagartos, paissagens....